14 dezembro 2007

Hi5 e MySpace

O Hi5 e o Myspace podem ser utilizados como ferramentas de ajuda ao professor, visto que estas despertam um interesse comum aos alunos. O professor poderá recorrer a esta estratégia de software social para a realização dos trabalhos de turma, para produção de textos, comentários e reflexão sobre as aulas, e ainda a partilha de conhecimentos e informações da turma sobre os processos individuais de aprendizagem.
Tomando como exemplo uma aula de Estudo do Meio em que o tema é sobre “reciclagem”, o professor poderá tomar como ponto de partida a pesquisa sobre o assunto na internet, em que cada aluno tem a tarefa de pesquisar sobre o tema e levar para aula o que pesquisou. Na aula é feito uma exposição sobre o que cada aluno pesquisou e uma troca de informação sobre o tema. O professor também apresentará o que pesquisou e sugerirá à turma a abertura de uma comunidade no Hi5 ou Myspace para expor as informações encontradas nas pesquisas e as aprendizagens adquiridas. Cada aluno deverá fazer uma reflexão sobre o assunto e sobre o que aprendeu e todos os alunos deverão comentar sobre o trabalho dos seus colegas.
O trabalho poderá ser orientado por áreas de interesse tornando-o bastante enriquecedor, na medida em que permite o agrupamento de alunos com mesmos interesses e a partilha de opiniões sobre estas áreas fazendo-os reflectir sobre cada impressão pessoal.
Isto é só uma pequena amostra de como usar esses recursos de software social no ensino aprendizagem, ajudando cada aluno a direccionar o conhecimento e obter aprendizagens significativas.

Até Já!










11 dezembro 2007

O computador vicia?

O computador vicia?
Isto dependerá do estilo de vida que esta pessoa tem. Uma pessoa que trabalha, estuda, passeia, gosta de sair à noite, gosta de estar com os amigos dificilmente terá tempo para ficar longas horas em frente ao computador, mas no que se refere as crianças e adolescentes o cuidado deverá ter-se em conta.
As actividades atraentes que o computador pode permitir e a facilidade de comunicação com o mundo pode representar um perigo concreto. Por isso a importância do acompanhamento dos pais na vida de seus filhos para que estes não vivenciem de modo negativo as experiências que o computador pode oferecer.
A partilha diária dos momentos do seu dia entre os membros da família será uma sugestão para que se consiga ter um estilo de vida saudável e evitar que os filhos sejam tragados pelo mundo tecnológico.

Até já!

Real vs Virtual

Existe ainda muito receio dos pais no que diz respeito ao uso do computador por crianças, adolescentes e jovens, que temem que seus filhos percam ou não tenham o sentido real de mundo, que o computador manipule a vida da criança, que a criança se isole da sociedade, entre outros. Estas questões são de facto pertinentes e preocupantes, porém elas poderão acontecer se o acompanhamento dos pais sobre as actividades dos filhos não for efectiva. Para tudo existe um equilíbrio.
É válido, enriquecedor e importante que se introduza a forma de aprendizagem através do computador já na infância para que cada vez mais haja uma desmistificação a cerca das operações realizadas e das competências precisas para se trabalhar com esta ferramenta.
O uso dos computadores em educação poderá promover aprendizagens significativas e suscitar maior interesse dos alunos por aqueles assuntos menos “agradáveis” a ele. Sem contar que estamos na era da globalização e dos avanços tecnológicos, onde daqui alguns anos e até já hoje quem não conseguir operacionalizar as ferramentas do computador é considerado um “analfabeto digital” e não terá maior espaço, nem concorrerá de igual forma no mercado de trabalho.

Até já!

Trabalho em conjunto

A postura de alguns professores face ao desafio que é educar, muitas vezes recai no engano de que o professor é que sabe tudo e, que os alunos estão ali para aprender, não levando em conta que no seu dia a dia eles exploram uma diversidade de saberes antes mesmo de os professores os ensinarem, a isto chamamos a “experiência da prática” que muitas vezes é mais rica e significativa que o discurso retórico dos professores.
Quando as habilidades com o computador não são as melhores; a melhor forma de conseguir sucesso e obter aprendizagem é trabalhar em conjunto para ultrapassar as dificuldades. O facto de um professor não estar tão à vontade com as novas tecnologias não o impede de aprender a partir das experiências dos seus próprios alunos, e não quer dizer que ele perca o estatuto de professor e que não possua um vasto conhecimento sobre o papel que desempenha enquanto tal.
O professor deve estar desarmado de preconceito relativo ao monopólio do conhecimento e admitir que em alguns assuntos os alunos possam ter mais conhecimentos que ele, e não estou aqui a querer dizer que os alunos sabem mais do que os professores, ou que o professor não deva procurar estes conhecimentos através de um curso de informática, por exemplo, a questão aqui é se desarmar do preconceito e abrir espaço para as aprendizagens em conjunto no contexto educativo através do computador.

Até já!

Aprenda com um clique

A possibilidade e autonomia de aprendizagem através do computador são surpreendentes, pois a partir de um comando no rato poderemos descobrir coisas incríveis.
As crianças ficam fascinadas com as diferentes aplicações que no computador podem ser utilizadas. As opções que estas aplicações oferecem para exploração dos temas são diversificadas e criativas permitindo com que em apenas um clique a criança aprenda algumas operações.
A conjugação de cores, imagens e sons também é outro aspecto que facilita o processo de aprendizagem da criança, pois está apreende algumas operações no computador através da relação que faz com estes elementos. Ao repetir a operação mais de uma vez a criança irá memorizar o processo através da relação feita entre cor, imagem e som e o resultado da acção, por exemplo, numa página que usa links para exploração do seu conteúdo por cores; fará com que a criança relacione a cor de acordo com o resultado que ela desejará encontrar.
Até já!

Cultura familiar de aprendizagem

Grande parte das aprendizagens no contexto familiar dá-se através da observação e interação entre os membros da família e isto não será diferente com as aprendizagens tecnológicas.
As crianças aprendem muito a observar um adulto a realizar alguma tarefa ou mesmo a aprender sobre determinada tarefa e, o computador poderá ser utilizado como ferramenta de aprendizagem onde a família poderá constantemente estar adquirindo novos conhecimentos não só a cerca do computador em si, mas de diversos temas que poderá ser encontrado na internet, CD-ROM, CDs de músicas, DVDs e etc.
Os pais poderão incentivar seus filhos no uso dos computadores, mas para isso é preciso que estes possuam algum conhecimento ou pelo menos busque conhecê-los e também que façam uso da tecnologia junto com seus filhos, compartilhando as aprendizagens adquiridas e as dificuldades encontradas neste processo.

Até já!

Valores relacionados com a aprendizagem

O respeito na aprendizagem é um dos valores que deve ser considerado por quem está a cargo da educação. E este respeito deverá abranger vários aspectos, tais como a forma e o tempo da aprendizagem. O que as crianças sabem, fazem ou dizem segundo aquilo que lhes faz sentido deverá ser considerado, isto permitirá que a criança prossiga no processo de aprendizagem e aprenda de maneira correcta sobre um determinado assunto.
Considerar formas de aprendizagem é permitir que o processo da aprendizagem ocorra de maneira diferente que a convencional, por exemplo: o livro didático ensina uma forma de raciocínio para responder uma determinada questão e o aluno não se apropriou desta forma, mas desenvolveu uma forma diferente de obter o mesmo resultado, cabe ao professor ter a sensibilidade de perceber e aceitar esta forma de obter aprendizagem. Outra questão é o tempo no processo de aprendizagem, quando uma questão mesmo errada parece fazer sentido para uma criança não deveria o professor dizer simplesmente que está errado e dizer-lhe a resposta correcta, pois isto poderá inibir o pensamento reflexivo do aluno. É possível considerar a forma com que o aluno chegou a esta resposta sem, contudo deixar de o corrigido de acordo com o que é convencional.

Até já!